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Sistema construtivo utiliza esferas plásticas confinadas entre armaduras para execução de lajes mais leves. Tecnologia está sendo adotada pelo consórcio Odebrecht Infraestrutura e Via Engenharia no Centro Administrativo do Distrito Federal, em Brasília.

Em construção em Brasília, o novo Centro Administrativo do Distrito Federal está apostando em uma tecnologia bastante utilizada na Europa. Para reduzir o peso próprio das lajes planas, o consórcio formado por Odebrecht e Via Engenharia adotou o sistema patenteado BubbleDeck. As pré-lajes são içadas em paineis de armaduras com esferas plásticas confinadas. Os vazios formados pelas esferas reduzem em até 35% o peso próprio em relação a uma laje comum.


O sistema utilizado em obras em mais de trinta países, entre eles Grã-Bretanha, Holanda e Dinamarca fez algumas incursões no Brasil em meados da década de 2000, mas só agora volta em uma grande obra.

As esferas plásticas são produzidas com polipropileno e são inseridas entre duas telas de aço. A execução de uma laje é feita basicamente em quatro etapas. Após a fabricação dos painéis na fábrica, se inicia a execução do escoramento e a colocação da malha inferior do módulo. Depois da colocação das esferas, a malha superior é soldada e o módulo é concretado in loco.

O uso das esferas dispensa a necessidade de vigas e reduz o número pilares, permitindo vãos maiores. O sistema também proporciona, de acordo com o fabricante, maior isolamento acústico e térmico e, em caso de incêndio, as esferas carbonizam sem emitir gases tóxicos.

A obra dos 16 prédios do Centro Administrativo do Distrito Federal (CADF) possuem o cronograma de produção de 1.000 m² de painéis BubbleDeck por dia, o que, segundo os engenheiros responsáveis, representará uma redução do consumo de concreto e do uso de escoramento em relação ao projeto original.





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